1/04/2011

A noite



As noites iam tendo a magia das estrelas, dos sonhos adormecidos, das cores do rio. Ele pensava de vez em quando naqueles que lhe roubavam o coração, que o partiam aos bocados, o coração cirurgicamente partido e repartido. Pensava nisso antes de dormir, todos os dias. Nos dias em que a lua estava alta e cheia, brilhante, ele demorava-se nos pensamentos e o coração, o bater do coração, era uma música que não se ouvia mas que embalava, demorava-se a dormir como se quisesse suster o momento em que relembrava a imagem de um coração completo, agora partido e tão mais cheio. Ao dormir, não comandava os sonhos, nem sempre sabia se sonhava, ou o que sonhava, era pouco importante, tudo era menos importante que os momentos que tinha antes de adormecer no seu mundo, porque o mundo dele era bem maior que o mundo lá fora,

sabias?





4 Comentários:

Isa GT disse...

Venho atrasada... mas ganhas agora a noite.
Ontem estava neura... hoje ia ao dentista... nunca mais aprendo a gostar daquilo lol
O médico até já me atura há 17 anos, é bem parecido ;)... mas as malditas brocas... dão-me cabo do juízo.

Bjos e boa noite

Edgar Semedo disse...

Olá Isa,

percebo-a, também não consigo gostar da ideia de ir ao dentista. Teimo que seja Pavor.

Bjo

Isa GT disse...

Já estou como a Fê no blogue dela... é mais simples tratares-me por Tu... senão eu, nunca mais, largo totalmente o vício do você... isto de andar entre o real e o virtual... dá para baralhar... simplifiquemos ;)

Bjos

Edgar Semedo disse...

Ok!

Bjo

 
 
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