2/10/2011

As estrelas nas mãos dos cinco.



No princípio deus deu a cada um deles uma estrela. Cinco estrelas no total, todas diferentes na forma e no brilho. Depois disso, ordenou-lhes que fechassem as mãos. As estrelas foram crescendo ao ritmo lento do crescimento de cada um dos corpos daquelas cinco pessoas. Por vezes, abriam as mãos, depois fechavam-nas. Cada um decidiu que destino dar à luz das estrelas. Eles não se viam, as estrelas não se cruzavam. Mas todos sabiam que a luz da estrela servia para iluminar algo maior que o contorno do seu corpo, porque a estrela sendo sua servia mais aos outros que a eles próprios. Só assim conseguiam ser felizes, e só assim conseguiam que a estrela mantivesse a dimensão enorme do brilho. O que isso faz deles pouco importa, o que importa é o que eles são por aquilo que fazem.

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