Não tinha que ser tudo grande. Hoje pouco me importava os barulhos estranhos ou os silêncios, hoje tudo podia ser a tua voz colada à minha nos gritos que cegam os olhos e que deixam ficar apenas o brilho, os globos brancos a brilhar durante o tempo em que os lábios dançam. Tudo, podias ser tu a gozar com o meu nome, a brincares com os meus dedos, a dares-me a mão. A dizeres,
és tão estúpido que sonhas comigo, e tu, tão estúpido, não sabes sequer que não precisas de sonhar porque se quiseres ficamos acordados eternamente, assim como estamos agora; eu e tu a vida toda.
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