3/19/2011

Não digas o teu nome



Não digas o teu nome, nem nada que se pareça. Podes falar de ti,
mas hoje não quero imaginar-te a partir do que pensas. Quero ficar
sozinho contigo e sozinho comigo. Acompanhando-te, aqui e aí
onde estás. A tristeza é essa, não estás em todo o lado; como eu
gostava que estivesses. A verdade é nua, a verdade é a tristeza ter 
a forma exacta do teu nome. Não digas o teu nome, nem nada
que se pareça. Podes falar de ti, mas pouco. Só hoje.

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