Para ti.
Quando chegares abre a porta e espreita. Estarei nú à tua espera nesse tempo congelado no azul dos teus lábios. Depois não me acordes. Abraça-me, só. E deixa-te estar; para que quando acordar seja como se sempre estivesse o mundo assim. O mundo que é esta cama onde te escrevo, e onde te toco o cheiro e a verdade crua de só conseguir ser contigo. Espreita. Quando chegares abre a porta e espreita.