Chovia, (nesse instante) toda a rua parada, a cidade adormecida, apenas o rio corria ao nosso lado lembrando a nossa pequenez. No silêncio da rua conseguia ouvir apenas os nossos risos, a chuva que caía não fazia barulho ao tocar no chão, tudo no ar era o barulho do teu coração agarrado ao meu e o meu agarrado ao teu (por tanto tempo). Tive frio, foi por isso que me abraçaste e disseste que um dia o rio ia ser nosso, a cidade inteira a nossa casa e o teu coração o meu refúgio. Sabia que falavas a verdade, mas eu nunca prestei atenção às tuas verdades, todas as minhas forças gastei-as no abraço que te dei para te sentir em mim. (Beija-me)
10/22/2010
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