E quando num dia cinzento eu achei que nada mais podia chover, chegaste tu. Imóvel, pensei. A partilharmos o mesmo espaço éramos dois estranhos, tu conhecias-me desde sempre, melhor que ninguém, eu conhecia-te a ti da maneira mais inocente que o céu e os deuses permitem conhecer duas pessoas. As luzes mascaravam-me a tristeza que sempre trouxe dentro de mim e que tu a custo sempre tentaste exorcizar. Nunca te disse obrigado. Estiveste ali a dedos de distância e foi quando o teu olhar encontrou o meu que tive a certeza que sou eu próprio que não me deixo ser feliz. Não me deixo ser feliz meu amor, tal como tu disseste, tu o meu primeiro e grande amor que hás de ser único. Não me disseste nada, mas eu li tudo no teu olhar, tu deves ter lido tudo no meu olhar. O resto não importa, como sempre disseste.
10/31/2010
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2 Comentários:
Importante mesmo... é que aqui o sítio já reabriu :)
Bjos
Olá Isa,
obrigada pela leitura e passagem aqui no Palavras.
Bjo
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