Às vezes precisava de um aperto, de um abraço, calor. Precisava que dissesses
fica, não vás. Fazes falta no mundo, fazes falta em mim
e depois calares-te e eu ficar de sorriso na cara e olhar para ti de olhos bem abertos e depois eu a esquecer-me das lágrimas, de tudo o resto, do resto pouco importante que importa tanto quando não estás. Mas tu nem sempre dizes coisas bonitas, nem sempre me abraças e quase nunca estás, depois tudo o resto ocupa o teu lugar muito depressa. Mesmo que eu lute (e luto muito), a amnésia da tua presença é forte e a maior parte das vezes quando te penso acho que te sonho mais do que te sinto. E tu nem sempre dizes coisas bonitas, nem sempre me abraças e quase nunca estás, depois tudo o resto ocupa o teu lugar muito depressa.
2 Comentários:
:)há lugares que não se ocupam...
Olá Helena,
não te respondi mais tempo ao comentário, porque sinceramente não sei que responder à tua afirmação tão certa.
Tudo de bom,
Edgar Semedo
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