A minha alma devia ter um nome, assim como uma cor, cinzenta, azul, brilhante. A minha alma devia de ser redonda como o céu, como o céu quando é noite, uma alma salpicada de estrelas sobre as ondas do mar, sobre todas as ondas do mar e sobre todas as ondas. A minha alma devia ter uma música e a música devia ser o bater do meu coração, porque, ainda assim, o meu coração é a coisa mais minha que tenho. E dele saem braços e pernas, e cabeça e tronco, e dentro do meu coração há sempre mais corações, como se ele se dividisse em corações mais pequenos sempre iguais, sempre à espera de um sussurro que dissesse
Fotografia - Autor desconhecido
Música - Foi Deus, por Amália Hoje
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