Era noite, uma noite alta e redonda, cheia de brilhos. As estrelas eram o céu todo e as nuvens dançavam à sua frente. Liguei-te. Liguei-te assim num momento de aperto do coração, um aperto onde se sentem as coisas verdadeiras que a dor do corpo não percebe. Fazia a pergunta muda, fazia a pergunta na minha mente, na minha alma, fazia a pergunta sem parar nessa crise autística de nada existir no mundo, além dela
estou no teu coração?
tu, no outro lado do mundo, atendeste e disseste sim. Eu desliguei logo a seguir.
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