Eu não quero saber do tempo desde que comecei a perseguir a tua tristeza, porque a tua tristeza não tem tempo. Acontece e depois, durante o tempo que durar, é uma eternidade. Agora vou ler-te essas palavras ao frio da rua, do alto da minha janela. Depois conta-me se o vento te as levou, ou, então, não digas nada, dá-me só a mão num dia em que estejas triste e, para mim, aos olhos do meu coração, da minha alma, incrivelmente bela. Depois de ler, vou pôr a arder esta carta e sentir o cheiro do papel queimado, pois esse é o teu cheiro Inês. Esse é o teu cheiro.
12/13/2010
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