1/04/2011

A manhã.




A casa quieta, a ausência de sons, apenas o bater do meu coração, o calor do meu corpo, a cor da minha pele. O vazio que se sente de fora para dentro, o sangue a circular, as ideias, as ideias embrulhadas na manhã, no início da manhã quando ainda é noite e o frio espreita por trás da janela, ou entre-portas. A vida é mais lenta nessas horas de ainda não serem horas e de tudo não passar de um sonho acordado, um sonho que acontece de cabelo molhado, um sonho que acaba depois de abrir a porta, de fechar a porta, a chave na mão. O mundo que é meu, é muito maior que o mundo lá fora

sabias?







2 Comentários:

Isa GT disse...

Fiquei a saber ;)


Bjos

Edgar Semedo disse...

Olá Isa,

gostei tanto mas tanto mas tanto do teu comentário, que acho que já ganhei o dia.

Bjo

 
 
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