O céu azul escuro. O calor do corpo, o branco da camisa, as cores todas. O túnel, as mãos, os braços, as pernas, o perfume. O fumo branco, cinzento, a prata nos olhos. Depois as pessoas a lembrarem-me a beleza da solidão de quem está com poucos, a lembrarem-me a certeza de se estar bem no meio da multidão de sorrisos estranhos, de alegrias não minhas; estar onde devo estar. A beleza que têm certos sorrisos, o quente dos corações. Os copos com venenos a tomarem conta do corpo, a mente a andar ao ritmo da vontade das aurículas e ventrículos. Os balões. A infância. Os papéis, sempre papéis por todo o lado. Papéis que não ardem. Eu, sempre eu. Se perdi? Não, ganhei. Ganho sempre.
1/01/2011
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2 Comentários:
Ganhamos sempre... nem que seja juízo ;)
Bjos
Olá Isa,
e às vezes é mesmo juízo aquilo que precisamos de ganhar.
Bjo
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