crio-te brilhos nos espaços entre os dedos
finjo que me tocas
digo todas as palavras como se as dissesses
sinto o mar que trago em mim e dou-to
mergulho em todas as tuas flores
como se fosses o que resta de mim
a única água capaz de me acalmar
deixo ficar só o que nos deixa ficar
nesse mar de pétalas que incendeio
em lugar de me apagar
0 Comentários:
Enviar um comentário