5/13/2011

a arma.



é uma arma. tu. tu és uma arma e eu mato-me com ela. quando a meto na boca e o sabor metálico me invade a boca e a língua dormente sente o frio escuro és tu que tocas. os teus beijos são frios, por isso me aquecem, as tuas palavras são balas por isso me atingem e por isso és uma arma. e eu sento-me e ponho a arma na boca e beijo-te. e eu sento-me e ponho a arma na cabeça e tu contas-me segredos. e matas-me, e invades-me e eu escuto esse teu silêncio que depois explode como as balas que estão dentro da arma que és tu.



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