4/24/2010

A estrela que brilha pouco e que ilumina o céu





Era noite e a rua respirava a agitação de um dia de festa. Nos olhos uma lágrima vítima de uma alegria latejante no lado esquerdo do corpo, uma alegria pequena do tamanho de uma estrela escondida de luz parca, invisível para quem procura muito, grande demais para quem não espera nada. Na agitação apeteceu-lhe chamar alguém, mostrar, falar, gritar, rir. Não teve coragem, afinal pareceria louco, optou por deixar cair a lágrima, olhou o céu e no escuro imenso brilhava a estrela, não brilhava diria quem olhasse, mas para ele iluminava o céu.





Fotografia - Carla Salgueiro

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