(Tive medo)
Não te contei que me fizeste falta, que houve alturas em que encostei a cabeça na janela de olhos fechados e imaginei que o teu ombro estava ali e a tua energia entrava em mim e a minha tristeza era filtrada pelo teu coração e no fim sorria a olhar para ti e tu sorrias para mim, porque naquele momento a tristeza que é grande parte de mim se ia embora porque quando estou contigo não há espaço para mais nada.
(Imaginei-te tanto)
Imaginei-te, imaginei-te mas não te procurei, não te falei, não te olhei, não me sorriste. No céu as nuvens não escreveram o teu nome, na minha cabeça tudo era o teu nome, o teu rosto, o teu cheiro, na minha cabeça só eramos nós. Não te disse nada, não me disseste nada, depois descobri que o orgulho é isso é esperarmos que o outro diga aquilo que queremos tanto dizer mas não dizemos.
(Queria falar-te mas não o faço)
1 Comentários:
orgulho...palavra vil e crua em me encaixo que nem uma luva...
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