7/07/2011

Não pares.



Não tires o brilho dos teus olhos, não te dispas tanto. Não abandones a espuma do mar no vermelho dos teus olhos. Não deixes a luz sair da tua pele onde tatuei as palavras invisíveis que são o meu coração. Não tires já os sapatos, ainda temos tanto para andar. Não me tires de dentro de ti, ainda quero viver lá. Deixa-me abraçar-te por dentro. Deixa-me tocar o céu onde vivem os anjos e os demónios, o céu onde tudo são as cores que imaginámos no sorriso das nossas mãos juntas. Não pares. Eu não quero que pares.



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