7/04/2011

O tempo dos poemas na espuma do mar.



A minha cama é a espuma do mar, quente e branca e repleta de brilhos de estrelas. Deito-me nela e deito-te nela perto de mim, ali no local onde o mar beija a terra e onde eu te beijo no demorado tempo em que a água escuta o céu e o poema nasce das palavras suspensas nas algas e da tua voz nos meus ouvidos e as minhas mãos no teu sexo onde eu bebo a vida que nasce de todo esse lirismo que completa a nossa vida

e a transforma.



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